02 de Março de 2020, 14:59
  -  Golpe - Goiânia
'Fantasma' que ostentava na web é preso suspeito de acessar dados de 129 correntistas e resgatar títulos de capitalização

Um homem de 37 anos foi preso suspeito acessar dados de 129 correntistas e alterar documentos para resgatar valores referentes a títulos de capitalização, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele causou um prejuízo estimado de R$ 700 mil. A corporação afirmou que ele gostava de ostentar nas redes sociais com viagens para o exterior. Por conta da dificuldade em localizá-lo - era procurado há mais de um ano - e confirmar sua identidade, o homem, que não teve a identidade revelada, passou a ser chamado pelos policiais de "fantasma".

 

O homem foi detido na última quinta-feira (27) no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, logo após desembarcar de uma viagem a passeio para Itália e Espanha. Na ocasião, ele ficou em silêncio. Um advogado procurou a polícia dizendo ser seu representante, mas o nome do profissional não foi revelado.

 

Fotos divulgadas pela polícia mostram o homem se divertindo em viagens na Europa. Em uma delas, ele aparece em frente à Torre Eiffel, em Paris. Noutra, passeia de gôndola na turística Veneza, na Itália.

 

O delegado Cássio Arantes do Nascimento, responsável pelo caso, disse que as investigações começaram depois que uma instituição bancária que vendia títulos de capitalização procurou a polícia para denunciar que alguns clientes estavam reclamando por ter tido seus benefícios sacados por outras pessoas.

Ele explicou que os títulos são comercializados por bancos aos correntistas. O delegado detalhou como o golpe era aplicado.
 
 

“Ele tinha acesso aos dados dos correntistas e ligava na instituição financeira. Para sacar títulos de até R$ 10 mil, bastava ele confirmar dados pessoais, chamados de perguntas de segurança. Quando a liberação era feita, ele pedia para que o depósito fosse feito em uma conta digital criada por ele no nome da vítima”, pontua.

 

Em resgates acima desse valor, ele precisava apresentar documentos pessoais do titular. Para isso, ele pegava as cópias dos documentos e colocava a foto dele sobre a do correntista. “Ele nunca ia ao banco. Enviava tudo pela internet e conseguia sacar”, revela Nascimento.

 

O delegado diz que investiga ainda a participação de um funcionário do banco - cujo nome não foi revelado - que seria responsável por repassar os dados dos correntistas para o suspeito, bem como de parentes do homem que o ajudariam a lavar dinheiro.

 

O responsável pelo caso afirmou que nesta situação a instituição financeira arcou com o prejuízo dos clientes.

 

O suspeito está preso na Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele responderá por estelionato e associação criminosa.

Fonte:G1-GO

 

 

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