26 de Maio de 2020, 14:43
  -  Polícia - Montes Claros
Polícia investiga compra de medicamentos superfaturados em Montes Claros

Polícia Civil cumpriu, nesta terça-feira (26), em Montes Claros de Goiás, mandados de busca e apreensão que pretendem apurar a denúncia de que medicamentos estavam sendo adquiridos pelo município por um valor até quatro vezes maior que o praticado no mercado. Um mandado de busca também foi cumprido na sede da empresa que vende os medicamentos, em Aparecida de Goiânia.

 

 

 

De acordo com o delegado Webert Leonardo, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercarp), além da suspeita que o contrato, que beneficiou apenas uma empresa, tenha sido feito sem licitação, já existem indícios de superfaturamento na aquisição de vários medicamentos.

 

 

“Um AS, por exemplo, que no mercado custa R$ 8,80, foi adquirido pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Montes Claros de Goiás por R$ 30,40. É inadmissível que em um momento tão grave como esse, em que o mundo enfrenta uma pandemia, o gestor, que é quem deveria estar zelando pelo dinheiro do cidadão, permita, ou compactue com esse tipo de falcatrua”, pontuou.

 

 

Os mandados de busca e apreensão que apreenderam documentos e notas fiscais foram cumpridos na empresa que vendeu os medicamentos, em Aparecida de Goiânia, na Secretaria Municipal de Saúde, e na sede da Prefeitura de Montes Claros de Goiás.

Fonte:Mais Goiás

 

A Polícia Civil também conseguiu, na justiça, o bloqueio de quase R$ 44 mil nas contas dos investigados, valor que, segundo Webert Leonardo, é referente a ultima negociação realizada entre a prefeitura e a empresa. Caso sejam comprovadas as fraudes, os responsáveis serão indiciados por fraude a licitação, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, e peculato.

 

 

Por meio de nota enviada à imprensa, o Secretário Municipal de Saúde de Montes Claros de Goiás, José Antônio de Amorim Neto afirmou que todos os processos de compra de medicamentos foram realizados com cotações prévias, e foram publicados no Portal da Transparência, e no site do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE). Ele também disse acreditar que as denúncias sejam fruto de uma manobra política, com cunho eleitoral.

BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO