28 de Setembro de 2018, 07:56
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Polícia Federal faz buscas em endereços do ex-governador de Goiás Marconi Perillo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás e candidato ao Senado.

 

Como parte da operação, chamada de Cash Delivery, a PF prendeu Jayme Rincon, coordenador de campanha do atual governador de Goiás e candidato à reeleição, José Elinton (PSDB).

 

Por telefone, o advogado do ex-governador Marconi Perillo, Antônio Carlos Almeida, informou que ainda não tomou conhecimento sobre a operação e que tenta contato com o cliente.

 

Ao todo a operação tem 14 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Os mandados foram autorizados pela 11ª Vara de Justiça Federal em Goiás nas cidades de Aparecida de Goiânia, Pirenópolis e Aruanã, em Goiás, e em Campinas e São Paulo.

 

A Cash Delivery apura repasses indevidos para agentes públicos em Goiás. A cifra investigada é de mais de R$ 12 milhões.

 

A operação foi baseada na delação de executivos da Odebrecht. Estão sendo investigados empresários, agentes públicos e doleiros pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

 

Candidato ao Senado, Perillo aparecia com 29% das intenções de votoem pesquisa Ibope do dia 21 de setembro. O ex-governador de Goiás se tornou réu no início de setembro por corrupção passiva.

 

Investigações

 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Perillo, quando ainda era senador e depois como governador, pediu e recebeu propina para favorecer a Odebrecht em contratos e obras em Goiás. Os valores, segundo as investigações, foram de R$ 2 milhões em 2010 e R$ 10 milhões em 2014.

O MPF informou ainda que a operação desta sexta tem o objetivo de rastrear o destino da propina.

 

Operações durante a campanha eleitoral

 

Desde o início de setembro, candidatos nas eleições foram alvo de operações policiais e ações do Ministério Público. O corregedor nacional do MP determinou a apuração das condutas de promotores que apresentaram ações contra Fernando Haddad (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

 

No dia 4 de setembro, Haddad foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro em suposto pagamento de dívida de campanha. Na ocasião, a assessoria de Haddad disse estar surpresa com a denúncia em período eleitoral, afirmando que o delator do caso teve delações negadas pela Justiça.

 

Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, se tornou alvo de uma ação do Ministério Público por improbidade administrativa por caixa dois. O MP acusa Alckmin de ter recebido R$ 7,8 milhões da Odebrecht na campanha de 2014. Questionado, o candidato diz que não havia fato novo, mas apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual do promotor, que sugere algo que não existe.

 

No dia 11 de setembro, o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso em uma operação do Gaeco que investiga o programa do governo estadual Patrulha do Campo, que faz a manutenção de estradas do Paraná. Richa foi solto quatro dias depois, quando conseguiu um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Reinaldo Azambuja (PSDB), governador de Mato Grosso do Sul, foi avo de operação da PF no dia 12 de setembro. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Azambuja, que é candidato à reeleição. A operação investiga o suposto pagamento de propina a integrantes do governo de MS em troca de créditos tributários a empresas. (Fonte: G1 Goiás)

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